Módulo 4 Aleatorização
O módulo sobre inferência causal discutiu o papel crucial da aleatorização para extrair inferências válidas de uma comparação entre grupos tratados e não-tratados. Neste módulo, passamos da teoria para a primeira de muitas escolhas concretas que você terá de fazer em seu projeto de pesquisa.
Apresentamos quatro maneiras comuns de aleatorizar o tratamento – simples, completo, em bloco e agrupado (cluster) – e quando esses diferentes tipos de aleatorização são disponíveis e apropriados. Também cobrimos vários desenhos experimentais comuns, incluindo desenhos fatoriais e desenhos de encorajamento. Este módulo fornece orientações sobre a implementação, incluindo as melhores práticas para verificar o balanceamento dos grupos e para garantir replicabilidade.
4.1 Conteúdo Principal
O que é aleatorização? Atribuição aleatória é diferente de amostragem aleatória.
Quatro maneiras comuns de aleatorizar o tratamento:
Simples: Atribuir tratamento às unidades aleatoriamente (como ao jogar uma moeda).
Completa: Dentro de uma lista de unidades elegíveis, atribuir um número fixo de unidades para receber um tratamento (como ao retirar de uma urna).
Em bloco (ou estratificada): Atribuir tratamento com base em estratos ou blocos específicos, como se você estivesse conduzindo um experimento dentro de cada bloco.
Agrupada (cluster): Atribuir grupos (clusters) de observações à mesma condição de tratamento.
Alguns dos desenhos experimentais mais utilizados:
Aleatorização do Acesso: Aleatorização da disponibilidade de tratamento.
Aleatorização de Acesso Atrasado: Aleatorização do período de acesso.
Desenho Fatorial: Aleatorização das unidades para diferentes braços de tratamento.
Desenho de Encorajamento: Aleatorização do estímulo ou incentivo para receber um tratamento.
Como verificar se a aleatorização produziu balanceamento nas características observáveis? Normalmente, testamos a aleatorização (testes de balanceamento), usando o teste omnibus \(d^2\) da função
xBalance
presente noRItools
(pois é uma inferência aleatorizada) ou aproximando o resultado com um teste\(-F\)Claro que existem limites para a aleatorização. Discutiremos alguns aqui e sugerimos que você leia o módulo sobre ameaças à validade interna dos experimentos para saber mais sobre os limites da aleatorização.
4.2 Slides
Abaixo estão os slides com o conteúdo principal que abordamos em nossa seção sobre aleatorização. Você pode usar esses slides diretamente ou fazer sua própria cópia e editá-los localmente.
Os arquivos listados mostram como conduzir uma randomização replicável em R. Você também pode ver mais exemplos de randomização em R em 10 Coisas para Saber Sobre Aleatorização.
Você também pode ver os slides usados em outras Jornadas de Aprendizado do EGAP:
4.3 Recursos
4.3.2 Livros, Capítulos e Artigos
Procedimentos operacionais do Laboratório de Don Green na Columbia University. Um conjunto abrangente de procedimentos e regras práticas para conduzir estudos experimentais.
Glennerster and Takavarasha, Running Randomized Evaluations. Capítulo 2, sobre aleatorização.
Gerber and Green, Field Experiments. Capítulo 2: Causal Inference and Experimentation.
4.3.3 EGAP Notas de Políticas Públicas
Desenhos experimentais fatoriais
Aleatorização de Acesso
Aleatorização de Acesso Atrasado
Aleatorização agrupada (por clusters)
Aleatorização por blocos e agrupada (clusters)
4.3.4 Ferramentas
- RItools, um conjunto de ferramentas para inferência aleatorizada, incluindo testes de balanceamento.
4.3.5 Vídeos Explicativos Curtos
Tradução: Júlia Papa e Umberto Mignozzetti